Não há plano de loja da Apple no Brasil, diz presidente regional
Por Alexandre Matias - São Francisco, EUA (AE)
Com uma base ainda pequena de usuários de computadores da marca, o Brasil aos poucos vai entrando no mundo da maçã, principalmente devido ao iPod. Mas o principal elo da experiência de entretenimento da empresa, a loja iTunes, não só não funciona no País (é preciso ter uma conta bancária aberta em outro país que possua a loja para conseguir comprar música e vídeos através dela), como não há previsão de chegada.
"Nós estamos dando os primeiros passos", explica Alexandre Szapiro, presidente da empresa no Brasil, "e, nesta etapa, o que achamos mais importante é mostrar para o consumidor o que é a experiência Apple. Não queremos que ele entre numa loja e compre o computador mais caro que temos, preferimos descobrir o que ele vai fazer com ele para tornar sua vida mais prática".
Com isso, a ênfase da empresa no País atualmente é vender suas máquinas. "Estamos muito afinados com o varejo", continua, "cada vez mais somos procurados por lojas que querem ser representantes oficiais da Apple e conversamos para podermos entrar com o jeito Apple dentro da loja. Não é uma questão de simplesmente colocar os produtos para vender, mas há toda uma preocupação com o treinamento e a capacitação dos vendedores, pois eles devem não apenas conhecer o produto como explicar por que e qual computador funciona melhor com cada pessoa".
Assim, a empresa já fez parcerias com cadeias de lojas como a Fnac, os supermercados Extra e a livraria Saraiva. "Também sabemos que uma das principais barreiras para o público brasileiro é o preço dos produtos, por isso, no ano passado, colocamos como prioridade vender aparelhos parcelados em até dez vezes sem juros, o que facilita muito as coisas para o consumidor", explica Szapiro.
Ele nega que a loja iTunes nunca virá ao Brasil. "Não é o momento por enquanto, mas há intenção de fazer com que chegue por aqui." O mesmo acontece em relação ao iPhone, que ainda deverá ser lançado no mercado asiático para, depois, seguir para outros países como Austrália e México. Mas a própria Apple não comenta.
O que Szapiro é categórico em dizer é que não há intenção de abrir uma Apple Store (uma loja física) no Brasil. "Há muitas pessoas que falam que irão fazer isso, que conversaram com a gente, que já está tudo certo", ele reclama, "não, não está nada certo, tem gente falando o que não sabe e querendo se aproveitar da nossa marca para valorizar a sua".
Dos novos lançamentos da empresa, apenas o Macbook Air tem data de chegada ao Brasil - em março, com preço ainda a definir. Todos os outros não têm previsão de estréia no País: embora fosse relativamente fácil trazer a atualização do iPod Touch ou o Time Capsule, não há planos para esses dois produtos por aqui.
Por Alexandre Matias - São Francisco, EUA (AE)
Com uma base ainda pequena de usuários de computadores da marca, o Brasil aos poucos vai entrando no mundo da maçã, principalmente devido ao iPod. Mas o principal elo da experiência de entretenimento da empresa, a loja iTunes, não só não funciona no País (é preciso ter uma conta bancária aberta em outro país que possua a loja para conseguir comprar música e vídeos através dela), como não há previsão de chegada.
"Nós estamos dando os primeiros passos", explica Alexandre Szapiro, presidente da empresa no Brasil, "e, nesta etapa, o que achamos mais importante é mostrar para o consumidor o que é a experiência Apple. Não queremos que ele entre numa loja e compre o computador mais caro que temos, preferimos descobrir o que ele vai fazer com ele para tornar sua vida mais prática".
Com isso, a ênfase da empresa no País atualmente é vender suas máquinas. "Estamos muito afinados com o varejo", continua, "cada vez mais somos procurados por lojas que querem ser representantes oficiais da Apple e conversamos para podermos entrar com o jeito Apple dentro da loja. Não é uma questão de simplesmente colocar os produtos para vender, mas há toda uma preocupação com o treinamento e a capacitação dos vendedores, pois eles devem não apenas conhecer o produto como explicar por que e qual computador funciona melhor com cada pessoa".
Assim, a empresa já fez parcerias com cadeias de lojas como a Fnac, os supermercados Extra e a livraria Saraiva. "Também sabemos que uma das principais barreiras para o público brasileiro é o preço dos produtos, por isso, no ano passado, colocamos como prioridade vender aparelhos parcelados em até dez vezes sem juros, o que facilita muito as coisas para o consumidor", explica Szapiro.
Ele nega que a loja iTunes nunca virá ao Brasil. "Não é o momento por enquanto, mas há intenção de fazer com que chegue por aqui." O mesmo acontece em relação ao iPhone, que ainda deverá ser lançado no mercado asiático para, depois, seguir para outros países como Austrália e México. Mas a própria Apple não comenta.
O que Szapiro é categórico em dizer é que não há intenção de abrir uma Apple Store (uma loja física) no Brasil. "Há muitas pessoas que falam que irão fazer isso, que conversaram com a gente, que já está tudo certo", ele reclama, "não, não está nada certo, tem gente falando o que não sabe e querendo se aproveitar da nossa marca para valorizar a sua".
Dos novos lançamentos da empresa, apenas o Macbook Air tem data de chegada ao Brasil - em março, com preço ainda a definir. Todos os outros não têm previsão de estréia no País: embora fosse relativamente fácil trazer a atualização do iPod Touch ou o Time Capsule, não há planos para esses dois produtos por aqui.
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